Qual a diferença entre o Microagulhamento e MMP?

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Qual a diferença entre o Microagulhamento e MMP?

A técnica de microagulhamento é muito promissora, pois pode ser empregada pelo profissional capacitado para o tratamento estético de diversas disfunções como rejuvenescimento facial, cicatrizes de acne, manchas, microagulhamento para melasma, estrias, flacidez de pele e calvície.

Por ser uma técnica tão versátil, o microagulhamento facial, corporal ou capilar ganha cada vez mais espaço entre os tratamentos estéticos mais queridos. O principal objetivo do microagulhamento é o estímulo na formação do colágeno, mas também pode ser empregado para potencializar a permeação de ativos na pele, técnica conhecida como drug delivery.

Ainda, o microagulhamento pode ser realizado em diferentes fototipos de pele e, assim, quando a técnica é aplicada corretamente, respeitando o espaçamento entre as sessões e a individualidade nos tratamentos, trás resultados promissores.

O microagulhamento teve origem em 1995 por Orentreich e Orentreich, eles foram os primeiros a utilizar agulhas com objetivo de estimular a produção de colágeno. A técnica foi então introduzida no Brasil em 2016, quando Emerson Lima registrou o termo IPCA – indução percutânea de colágeno. Originalmente, o microagulhamento é realizado com emprego de microagulhas de titânio, dispostas em um cilindro, que quando deslizado sobre a pele produz microlesões. Essas agulhas possuem um comprimento específico que deve ser selecionado pela profissional de acordo com a queixa estética do paciente.

Evolutivamente o equipamento foi ganhando outras vertentes, como por exemplo, o microagulhamento elétrico, realizado através de um cartucho acoplado em uma caneta que carimba automaticamente as microagulhas na pele, também produzindo lesões.

Associado à técnica original de microagulhamento, foi introduzido o drug delivery, ou seja, a aplicação de ativos que possibilitam um incremento no tratamento por permearem ativamente na pele devido ao rompimento da camada córnea, a camada mais externa da nossa pele.

Outra variação da técnica foi a associação das microagulhas com a radiofrequência, no microagulhamento robótico, produzindo o dobro do estímulo para a formação do colágeno. Já o microagulhamento com infusion, permite que seja aplicado um carimbo de microagulhas e, quando este é pressionado sobre a pele na região de tratamento, ao mesmo tempo que faz a lesão, também injeta ativos específicos.

Como tudo na estética evolui e se renova a cada momento, foi em 2013 que Arbache introduziu a técnica conhecida como MMP – microinfusão de medicamentos na pele ou microinfusão de ativos na pele. Essa técnica consiste também no uso de agulhas, mas com o calibre maior do que aquelas utilizadas no microagulhamento, presentes em um cartucho que quando aplicado pela caneta de tatuagem (pen) ou dermógrafo, produz a lesão e possibilita injetar, ao mesmo tempo, os ativos na região de tratamento.

Tecnicamente o princípio é o mesmo: promover uma lesão controlada na pele para estimular o processo de reparação tecidual, estimulando assim a formação de novas fibras de colágeno e a síntese de fatores de crescimento que aumentem a microcirculação local e promovam a melhora da disfunção estética tratada. Mas no MMP, além da formação das lesões, também há a vantagem de penetrar ativos e promover ainda mais estímulo ao tratamento.

Abaixo, listo três das principais diferenças entre o microagulhamento e o agulhamento (MMP):

  •  Equipamento: enquanto que no microagulhamento temos os dispositivos roller, utilizado para empregar o método manual ou tradicional, e caneta ou dermapen, com a qual é aplicada a técnica elétrica ou automática, no  agulhamento, são utilizadas as máquinas de tatuagem, ou pen, sendo a aplicação também considerada elétrica ou automática.
  • Lesão: como o próprio nome já diz, no microagulhamento, formamos microlesões com diâmetros menores quando comparado à técnica de agulhamento, no qual as lesões possuem o diâmetro maior.
  • Permeação dos ativos: para o microagulhamento, após romper o extrato córneo formando as microlesões na pele, os ativos são depositados sobre a pele. Diferentemente, na técnica de agulhamento, os ativos são depositados na pele, na região de tratamento.   

Embora as técnicas sejam muito semelhantes, o público tende a pensar que o MMP tem vantagens sobre o IPCA, entretanto, até o momento não há evidências científicas suficientes que comprovem que o grande sucesso está em apenas promover a lesão ou, em promover a lesão e aplicar os ativos conjuntamente.

As indicações no pós procedimento são basicamente as mesma, embora temos que ter um cuidado extra com a questão do agulhamento, pois como a injúria apresenta maior diâmetro, há necessidade de mais atenção e cuidado no que tange a processos inflamatórios e irritação local.

Espero que esse post tenha ajudado você no esclarecimento das diferenças entre essas duas técnicas e que você, profissional da área, tenha ainda mais sucesso na aplicação de ambas! 

 

Espero que esse post tenha contribuído e auxiliado você!

4 respostas

    1. Vanete, crieo que em Goiânia você encontre profissionais habilitados para aplicação do MMP. Caso esteja em Brasília em algum momento, será uma grande satisfação te receber na Bio Renew clínica de estética que é onde atendo. Segue o nosso contato para maiores informações: https://biorenew.com.br ou (61)98150-0706

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